ACONTECE


Sentado nu ali naquela cama de motel, numa suíte estilo clássico de paredes vermelhas e douradas com muitos espelhos, eu podia ver toda sua beleza. O tórax largo, os braços musculosos, grandes; o abdome rígido, a pele clara e macia, os cabelos e os olhos do mesmo tom de castanho. Sua presença iluminava o ambiente e me atraía como imã; e ele me dizia para ficar ali nua sentada naquele banco de veludo Luiz XV, para  observara cena com sensualidade e erotismo. Continuamos conversando e a vontade aumentando, eu já nem ouvia mais o que êle dizia e num piscar de olhos eu estava na cama ajoelhada a seu lado e de frente, nossas coxas coladas. Numa pausa da conversa calamos e nos olhamos e aproximamos o rosto um do outro até os lábios se tocarem e nos beijamos saborosamente. De sua boca entreaberta sua língua procurou e logo encontrou a minha, ávida pela sua, e logo estavam entrelaçadas, em movimentos, e percorrendo o interior da boca do outro. Sinto sua respiração ofegante e sorrio. Volto ao beijo com mais intensidade e fervor. Sua mão aperta minha nuca pressionando meu rosto no seu, nossas bocas coladas como se fossem uma só. Mudo um pouco a posição me colocando entre suas pernas e espalho beijos por seu rosto, desço pelo seu pescoço, e dou mordiscadas no lobo de sua orelha, percorro os ombros com a língua sentindo sua pele quente. Alcanço seu tórax intercalando beijos e mordidas com o lábios, e envolvo com a boca seu mamilo. Massageio- o com a língua em movimentos circulares; ele se movimenta inquieto pressionando o corpo em minha boca. Neste momento seu pênis grande e duro sobe a 90º cutucando meu peito. Dou um sorriso entre os beijos e olho para ele. Tentamos nos controlar, mas caímos na risada. em seguida voltamos ao que estávamos fazendo. percorro com a língua na linha imaginária que vai do esterno ao púbis, parando para brincar um pouquinho em seu umbigo. Seguro aquele pau grande e grosso e esta mais duro do que eu esperava e o aperto; sinto ele pulsar em minha mão. Levo minha boca até ele e dou uma lambida na glande. Sinto o gosto salgado do seu líquido lubrificante. Abocanho com os lábios a glande e giro minha língua sobre ela; ele geme e segura minha cabeça, segura meus cabelos e observa a felação ficando ainda mais excitado. Lentamente vou ‘engolindo ‘ seu membro enorme em movimentos de vai e vem, que o deixam louco! Ele geme e movimenta os quadris enfiando e puxando o pau de minha boca no seu ritmo cada vez mais rápido, enfiando até a garganta, e eu apertando aquele pau com os lábios, e esfregando a língua nele e movimentando minha cabeça em sua direção e para trás... ele se sacode na cama, para cima e para baixo até que enfim goza loucamente, gritando e jorrando em minha boca. Engulo rapidamente todo seu líquido do prazer; ele larga o corpo na cama e solta as mãos de minha cabeça. Estou encharcada e ‘ela’ pulsa de desejo, vermelha, úmida, abrindo e fechando, implorando que ele a penetre. Puta merda!  Como dar prazer é excitante!!!
(L. F. Barreira, in Doida é apelido¹)